Focado no pensamento e teologia hebraicos antigos, o escritor alega que há certas ligações entre a narrativa de Platão sobre a cidade perdida de Atlântida e as histórias dos gigantes bíblicos conhecidos como os nefilins.
Os nefilins eram descendentes da relação entre os "filhos de Deus" e as "filhas dos homens", o que significa que eram criaturas metade humanas e metade angelicais.
Descrita pelo antigo filósofo grego Platão em aproximadamente 350 a.C., a Atlântida era uma ilha mítica que, devido a um desastre natural devastador, acabou afundando em algum lugar do mar Mediterrâneo ou do oceano Atlântico.
"Um exemplo que realmente se destacou para mim foi a descrição da Atlântida de Platão. É quase notável como é semelhante a Ezequiel 31, que descreve a ascensão deste anjo caído procriando com muitos filhos e tendo um reino com uma abundância de recursos e rios, bem como um poder militar e, em seguida, isso se ter desmoronado. No relato de Platão, foi o deus grego Poseidon quem se apaixonou por uma mulher humana e a engravidou", disse o escritor.
Para o escritor, a descrição por Platão da cidade perdida corresponde aos registros bíblicos da misteriosa estrutura circular de pedra Galgal Refaim ("círculo de gigantes", em referência a uma raça bíblica de gigantes), que foi construída em cerca de 3000 a.C. e é mais conhecida como "Stonehenge do Oriente Médio".
A Atlântida de Platão também é considerada como tendo sido construída em círculos concêntricos com água correndo através da cidade.
"Assim, desde o início, isso foi um deus vindo para um reino terrestre e concebendo um filho com uma mulher humana da mesma forma que em Gênesis 6. A Atlântida é descrita como tendo todos os tipos de grandes minerais — ouro, minerais preciosos — e em um relato bíblico, em Gênesis 2, nos dizem que os rios que saíam do Jardim do Éden englobavam toda a linha de Ávila", explicou Pitterson.