Um tribunal administrativo em Madri ordenou ao governo que suspenda a exumação por questões de segurança, depois que a família de Franco resistiu a tentativas de rebocar o corpo.
"O Supremo Tribunal, e não um tribunal administrativo, tem a competência para decidir sobre as decisões tomadas pelo gabinete […] Acreditamos que o tribunal vai mudar de ideia depois de ter ouvido o gabinete da prefeitura", disseram as autoridades.
O memorial foi criado por ordem do próprio Franco em memória das vítimas da Guerra Civil Espanhola de 1936-1939, vencida pelos nacionalistas de Franco. Tanto os franquistas quanto as vítimas de guerra do lado oposto estão enterrados lá.
O memorial em geral e o túmulo de Franco têm sido uma fonte de controvérsia devido aos diferentes pontos de vista sobre a era Franco. O complexo monumental é frequentemente visitado por seguidores de Franco e membros de organizações de direita para cerimônias solenes. Ativistas visitam regularmente o memorial no dia da morte do ex-ditador.
Franco governou a Espanha de 1936 até sua morte em 20 de novembro de 1975. Ele foi enterrado em uma basílica no Vale dos Caídos, um santuário para aqueles que morreram na Guerra Civil Espanhola vencida pelos nacionalistas. O governo socialista se comprometeu repetidamente a mover os restos em um local mais adequado.