A cidade, que fica na ponta nordeste da ilha de Tinharé, no Brasil, é um destino turístico popular para jovens israelenses, segundo o Yisrael Hayom. Segundo a vítima, cujo nome não foi revelado pela agência de notícias, ele estava urinando em um canto do hotel quando foi repentinamente atingido no rosto por uma cadeira.
"Eu estava no passeio e comprei comida. Não há banheiros nas proximidades, então eu encontrei um canto tranquilo que não está ligado ao hotel, apenas um canto tranquilo com grama, para fazer o meu negócio. De repente, um trabalhador em um hotel próximo correu até mim com uma cadeira, e me bateu no rosto com a cadeira e cortou meu lábio. Eu não sabia o que fazer. Eu me defendi. Quando consegui neutralizá-lo, pedi a ele para parar e perguntei: "O que há de errado?", disse a vítima à agência de notícias.
No entanto, o funcionário do hotel não respondeu e, em vez disso, juntou-se a outros dois moradores locais, que continuaram a bater no turista.
"Eu consegui fugir deles e fui para uma área próxima onde havia israelenses. Eu os chamei e disse a eles que os locais me batiam. Eles viram que eu estava todo ensanguentado e me acompanharam", acrescentou a vítima.
Quando o viajante israelense retornou à área do hotel onde seus amigos estavam esperando por ele, o funcionário do hotel que o atacara estava lá também.
"Eu não podia realmente vê-lo. Eu vi semelhanças, mas então percebi que era ele. Em segundos houve outra luta. Os israelenses estavam atrás de mim, e ouvi um deles gritando: 'Cuidado! Ele tem um facão!', Eu não tive tempo de reagir. Ele me cortou muito, arrancando toda a minha carne, e eu estava encharcado de sangue", continua o israelense.
Quando o funcionário do hotel percebeu que havia ferido o turista, ele fugiu do local do ataque. O turista tentou obter tratamento em uma clínica de saúde local, mas devido a gravidade da lesão, foi encaminhado a um hospital.
"Chegamos a uma clínica de saúde local, mas eles não puderam cuidar de mim e me mandaram para o hospital. Por muitas horas eu tive apenas bandagem amadora e levou seis horas para conseguir atendimento. Ainda estou aqui no Brasil, descansando e me sentindo um pouco melhor. Foi um milagre que não perdi a mão. Devo enfatizar que também houve moradores que me ajudaram a receber tratamento médico”.
De acordo com Yisrael Hayom, o trabalhador do hotel foi preso após o incidente, mas foi libertado pouco tempo depois. Não está claro se ele sofreu alguma acusação. Não está claro o que teria motivado a agressão.