"O presidente Nicolás Maduro instruiu que o escritório de Petróleos da Venezuela [PDVSA] na Europa, que se encontra em Lisboa, seja mudado e transferido para Moscou para consolidar nossa cooperação", disse Rodríguez durante a coletiva de imprensa junto com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov.
"A Europa não nos dá garantias necessárias, já que o mundo capitalista viola as próprias leis. Eles não são capazes de garantir a segurança de nossos ativos", indicou a vice-presidente.
No dia 28 de janeiro, Washington sancionou a petroleira venezuelana PDVSA, bloqueando US$ 7 bilhões em ativos da empresa. Além disso, segundo o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, outros US$ 11 bilhões devem constituir as rendas perdidas nas exportações da empresa em 2019.
Em 2018, após as eleições presidenciais na Venezuela, a União Europeia sancionou vários funcionários venezuelanos por alegadas "violações de direitos humanos". Com o agravamento da situação no país sul-americano, a UE não descartou a possibilidade de novas sanções contra as autoridades de Caracas.