Segundo o jornal, o chamado "paciente de Londres", que permanecerá anônimo, se tornaria a segunda pessoa a ser curada do HIV. O primeiro caso foi registrado há 12 anos, quando o "paciente de Berlim", Timothy Ray Brown, se livrou do vírus. Ambos os casos resultaram de transplantes de medula óssea por causa de câncer e não do HIV.
O doador do "paciente de Londres" tinha uma mutação genética chamada CCR5, que faz o organismo resistente ao HIV. O transplante foi realizado em maio de 2016 e, desde setembro de 2017, o paciente deixou de usar a terapia antirretroviral.
Deste modo, o paciente vive sem a terapia há mais de um ano e meio, mas no seu organismo não foram encontrados sinais de presença do HIV. Isso faz os médicos concluir que o paciente está completamente livre do vírus.
Os cientistas planejam publicar seu relatório hoje (5) na revista Nature e apresentar alguns detalhes desse caso na Conferência sobre Retrovírus e Infecções Oportunistas em Seattle, EUA.