Tudo começou com uma conversa vazada realizada entre o representante especial dos EUA para a Venezuela, Elliott Abrams, e com quem ele acreditava ser o presidente da Suíça, Ueli Maurer.
"O que fazemos com as contas?", pergunta o falso presidente suíço ao enviado especial americano, que responde: "Congelá-las."
Na conversa, Abrams ainda adiciona que, se essa medida não for tomada, os bancos suíços podem ter problemas quando o autoproclamado presidente Juan Guaidó chegar ao poder no país. Ele também revela que os EUA não têm planos de intervir militarmente na Venezuela, mas querem fazer com que as pessoas acreditem nisso.
Bloomberg caiu na pegadinha russa
Após a pegadinha, os humoristas contaram à Sputnik Mundo que foram contatados por Carlos Vecchio, nomeado por Juan Guaidó como encarregado de negócios da Venezuela nos EUA, e que ele perguntou ao "presidente da Suíça" se os bancos do país alpino conseguiram encontrar alguma conta pertencente a Maduro.
Carlos Vecchio concorda com o pedido do "presidente da Suíça" e até pede aos humoristas um rascunho do texto para "não cometer nenhum erro", e publica as informações inventadas sobre o fundo Baidilda em sua conta no Twitter.
No mesmo dia, a agência Bloomberg publicou um artigo, citando Carlos Vecchio, afirmando que "Maduro poderia ter milhões no fundo Baidilda", além de divulgar informações sobre a empresa inventada pelos humoristas russos.
Estamos conduzindo uma investigação para recuperar bens roubados. Como resultado, temos boas razões para acreditar que uma grande parte destes fundos está localizada no Fund Nurlan Baidilda Ltd. em uma conta pertencente ao ditador Nicolás Maduro