Ex-inspetor de armas da ONU: Europa é tão culpada quanto EUA pelo declínio do Tratado INF

Os países europeus da OTAN são tão culpados quanto os Estados Unidos pelo declínio do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário (INF), afirmou à Sputnik o ex-inspetor de armas da ONU no Iraque, Scott Ritter.
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"A Europa é tão culpada quanto os EUA pelo declínio do INF", afirmou Ritter. 

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"O eco servil da OTAN às acusações norte-americanas anula qualquer prova demonstrável de que as reinvindicações dos EUA tinham qualquer validade, provando cobertura diplomática para que os EUA procedessem com a saída do tratado", apontou o ex-inspetor de armas.

Ele acrescentou que os EUA acusaram de forma infundada a Rússia de violar o tratado.

"As exigências dos EUA em relação ao sistema de mísseis 9M729 foram incongruentes. O míssil não tem sido demonstrado para ser uma violação do Tratado INF. As acusações dos EUA não foram confirmadas por quaisquer evidências", indicou.

Ritter apontou que, se os EUA tentarem criar um novo sistema de mísseis de médio e curto alcance, isso complicaria a situação. 

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"É pouco provável que alguma nação europeia permita instalação em seu território de novo sistema de mísseis de médio e curto alcance, e um consenso de unanimidade da OTAN parece improvável", afirmou o ex-inspetor de armas da ONU no Iraque.

Na segunda-feira (3), o presidente russo Vladimir Putin assinou o decreto sobre a suspensão do Tratado INF por parte da Rússia, comunicou a assessoria de imprensa do Kremlin, explicando que a suspensão vai estar em vigor até que os EUA corrijam as violações do Tratado cometidas por eles ou até que o tratado seja cancelado.

Previamente, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que no dia 2 de fevereiro Washington daria início à saída do Tratado INF.

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