Essa declaração veio logo depois de o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, ter afirmado que "a guerra da energia elétrica declarada pelos imperialistas norte-americanos" contra o país latino-americano não terá sucesso.
A falta de energia elétrica e a devastação que afeta os cidadãos venezuelanos não é por causa dos EUA. Não é por causa da Colômbia. Não é [por causa do] Equador ou Brasil, Europa ou qualquer outro lugar. A falta de energia e a fome são o resultado da incompetência do regime de Maduro
Políticas de Maduro não causam nada além de escuridão
Em um tweet separado, o secretário de Estado norte-americano sugeriu a expulsão de Maduro, declarando que no país não há mais comida, medicamentos e, agora, energia.
Mais cedo, o ministro da Energia Elétrica da Venezuela, Luis Motta Domínguez, havia comunicado que as autoridades estavam trabalhando para resolver o problema do apagão o mais rápido possível, que ocorreu nesta sexta-feira (8).
Vale destacar que Maduro publicou na quinta-feira (7) no Twitter acusações sobre as tentativas dos EUA de desencadear uma guerra de energia elétrica contra o país latino-americano, além de alegar que o blecaute foi causado por uma "sabotagem" na principal usina hidrelétrica venezuelana.
A Corporação Nacional de Energia Elétrica do país informou que a Hidrelétrica de Guri "enfrentou sabotagem, que é parte de uma guerra elétrica contra o Estado".
"Não permitiremos isto! Estamos trabalhando para restaurar o fornecimento de energia", escreveu a empresa no Twitter.
A Hidrelétrica de Guri, na Venezuela, tem uma capacidade de 10.200 megawatts e é a terceira maior usina do mundo, segundo o site Power Technology. A usina responde por mais de 70% das necessidades elétricas do país, mas é ocasionalmente afetada por secas.