Tragédia do MH370 poderia 'acontecer com outro avião', alerta irmã de desaparecido

A irmã de um neozelandês que estava a bordo do avião perdido da Malásia Airlines alertou que, mesmo após cinco anos, a tragédia poderia ser repetida.
Sputnik

Sara Norton, irmã de um dos dois neozelandeses a bordo do MH370, afirmou à rádio NZ Checkpoint que sua família ainda espera respostas sobre o avião perdido, adicionando que como e por que o avião desapareceu cinco anos atrás são questões sem resposta até hoje, e tragédia parecida poderia vir a se repetir.

"Se isso aconteceu com aquele avião que sumiu repetidamente e ninguém sabe onde ele está e é isso, então é o fim daquele avião, o fim das 239 pessoas. Então o que impede de acontecer com outro avião? Com um que eu possa estar, que você possa estar, que uma criança minha possa estar ou a criança de outra pessoa?", indagou Sara Norton.

Ela observou que ao se tratar do desaparecimento do MH370, "não há respostas definitivas", apontando que parece que ninguém está interessado em saber. Ela também adicionou que sua família também obteve muitos "furos" de pessoas que deveriam ficar "de fora" disso.

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"Eu não estou totalmente convencida de que se fosse algum ente querido deles que estivesse no avião, eles teriam deixado passar, mas muita informação que surgiu estava vindo de pessoas", disse Norton.

Norton também ressalta que o governo da Malásia está dificultando o acordo de todas as maneiras e que a família foi informada por mensagem de que seu irmão estava morto e, desde então, tanto o governo da Malásia quanto o governo da Nova Zelândia não estão mantendo contato com a família.

O ministro das Relações Exteriores informou à rádio Checkpoint que eles forneceram assistência à família do falecido Paul Weeks, enquanto que as Forças de Defesa disseram que Orion e outras 40 pessoas realizaram buscas pelo avião perdido durante 50 dias.

O voo MH370 desapareceu dos radares em março de 2014 com 227 passageiros e 12 tripulantes a bordo no trajeto entre Kuala Lumpur e Pequim, sumindo dos radares 40 minutos depois da decolagem. A operação de busca, financiada por governos de vários países, não deu resultados.

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