Estrelas binárias podem tornar vida extraterrestre realidade?

Os cientistas estabeleceram que as zonas habitáveis do Universo são áreas não muito frias nem muito quentes, o que permite a formação de água líquida e de moléculas complexas.
Sputnik

A possibilidade de encontrar vida extraterrestre pode estar mais próxima, já que pesquisadores britânicos estabeleceram que as chamadas zonas habitáveis entre estrelas binárias apresentam condições que não são nem muito frias nem muito quentes, fator essencial para o desenvolvimento de moléculas complexas e de água no estado líquido, segundo a Royal Astronomical Society.

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Richard Parker, da Universidade de Sheffield e Bethany Wootton, estudante de graduação na Universidade de York, criaram um modelo das interações entre estrelas em pequenos aglomerados, calculando dessa forma como estes vínculos afetam os sistemas binários.

Eles concluíram que, em muitos desses pares de estrelas, suas zonas habitáveis (onde existem planetas) se sobrepõem quando uma estrela é "empurrada" por outra, gerando áreas maiores para o possível desenvolvimento da vida.

Além disso, estabeleceram que em uma aglomeração há aproximadamente 350 estrelas binárias, das quais 20 poderiam se aproximar.

"Nosso modelo sugere que há mais sistemas binários nos quais os planetas se localizam em zonas habitáveis, o que faz aumentar as perspectivas de existência vida", declarou Wootton.

"A busca pela vida em outras partes do Universo é uma das perguntas fundamentais da ciência moderna, por isso necessitamos de todas as evidências que possamos encontrar para ajudar a responder a essa pergunta", afirmou Wootton, adicionando que "estes mundos amados pelos escritores de ficção científica, onde dois sóis brilham no céu sobre seres extraterrestres, parecem muito mais prováveis agora".

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