Como radiação Hawking poderia ajudar na busca por alienígenas?

Esta é a primeira vez que cientistas sugerem o uso de tecnologia hipotética para encontrar vida extraterrestre no espaço, apesar da ideia de naves alimentadas por radiação de buracos negros não ser nova.
Sputnik

O matemático Louis Crane, que foi coautor de um estudo de 2009 sobre a viabilidade da utilização da radiação Hawking dos buracos negros como fonte de energia para naves espaciais, sugeriu outra utilização para essa tecnologia hipotética.

No novo estudo, o matemático se ofereceu para começar a rastrear objetos que se parecem com naves espaciais utilizadoras da tecnologia até agora inacessível à humanidade, mas que poderiam ser usada por alienígenas.

Essas novas naves espaciais se parecerão com pontos pequenos, mais quentes do que qualquer outro objeto natural, emitindo grandes quantidades de partículas e raios gama como subproduto da operação do buraco negro.

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O cone de radiação gama aparecerá avermelhado durante a primeira metade da viagem de uma nave espacial, enquanto que no restante do percurso, quando a nave se virar para começar a desaceleração, ficará azulado.

Escrito por Crane e Shawn Westmoreland, o artigo de 2009 sugeriu que um buraco negro com um raio de 2,8 metros terá uma vida útil de cerca de um século e pode produzir 15 petawatts de potência, sendo assim adequado para alimentar naves e acelerá-las próximas à velocidade da luz.

Uma das dificuldades será focar a radiação Hawking emitida pelo buraco negro com eficácia. Por isso, sugeriu-se que bombardeasse um refletor parabólico com radiação para impulsionar a nave.

Apesar da teoria, a humanidade ainda não dispõe de materiais e tecnologias necessários para construção de nave parecida.

Essa radiação foi elaborada pelo cientista inglês Stephen Hawking em 1974 e representa a transmissão de energia térmica no espaço que é emitida por buracos negros devido a efeitos quânticos.

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