O blackout varreu a Venezuela na quinta-feira passada, quando a fornecedora nacional de eletricidade, a Corpoelec, informou sobre uma possível "sabotagem" na usina hidrelétrica de Guri. A mídia local informou em seguida sobre a falta de energia em pelo menos 21 estados do país. A decisão desta segunda-feira foi tomada após um pedido do autoproclamado presidente interino Juan Guaidó, deputado da assembleia e líder da oposição.
De acordo com o chefe de Estado de fato, o presidente eleito Nicolás Maduro, os Estados Unidos estariam por trás de uma guerra energética contra a Venezuela, acusação negada por Washington. Maduro alegou que um ataque cibernético teria sido realizado contra uma das instalações energéticas do país no último sábado, impedindo a restauração do fornecimento interrompido dois dias antes. Ainda segundo ele, integrantes da oposição também estariam envolvidos nessa suposta sabotagem.
Em meio a essa situação, o governo venezuelano ordenou a distribuição de comida para a população, assistência aos hospitais de todo o país e garantias de fornecimento de água potável para todos os cidadãos. Além disso, a administração Maduro também decidiu suspender as atividades escolares e trabalhistas no país até a normalização do fornecimento energético.