No vídeo, postado por Jair Bolsonaro na noite de domingo (10), há a imagem de uma jornalista do Estadão que estaria falando com outra pessoa, denominada como jornalista anônimo. O áudio é repleto de falhas e pausas entre frases desencontradas sobre "arruinando Bolsonaro" e "é um caso de impeachment".
O presidente do Brasil não se esqueceu de escrever o nome da jornalista — Constança Rezende – e do pai dela, que também é jornalista – Chico Otavio, na publicação. Quase no fim do vídeo, surge o assunto "provas", como se ela possuísse alguma coisa contra o presidente. O vídeo, além da legenda da conversa, possui comentários sobre as reações da jornalista, como, por exemplo, esse: "'risadas' (assume que são ilegais às 'provas')".
A publicação de Bolsonaro ainda não passou nem um dia no Twitter, mas já foi retweetada por quase 15 mil internautas e curtida por mais de 52 mil.
Não demorou muito para surgir críticas ao compartilhamento do presidente. A hashtag #BolsonaroÉfakenews está no topo no Twitter, e a rede já fez um especial para unir e explicar um pouco aos usuários o que está acontecendo.
Há internauta que traz à memória uma época onde "criticar o PT" era valorizado, mas "criticar Bolsonaro" é coisa de comunista.
Fabricio já nem sabe quantas vezes o presidente foi desmentido.
Vale destacar que há uma parcela de brasileiros que estão contra o Estadão e a favor de Bolsonaro.
A hashtag #EstadaoMentiu arrecadou milhares de tweets.
Bolsonaro usa com frequência o Twitter, onde é seguido por quase quatro milhões de pessoas.