Durante coletiva de imprensa, o chefe da diplomacia dos EUA acusou Havana de ser "a verdadeira potência imperialista" na região, inclusive treinando agentes venezuelanos para a prática de tortura e outras arbitrariedades.
Além de Cuba, Pompeo também citou a Rússia como culpada pela crise na Venezuela, afirmando que Moscou, "por razões próprias, distorceu as esperanças legítimas do povo venezuelano" por democracia, ao continuar apoiando Maduro em vez de Guaidó.
Ainda segundo Pompeo, o governo russo estaria usando a rede de TV RT e a agência Sputnik como meios de distrair as pessoas sobre a crise, enquanto o Kremlin se mantém ao lado de seus "camaradas venezuelanos", na tentativa de atrapalhar a realização do desejo do povo. Já o governo norte-americano, ainda de acordo com ele, continua "muito transparente" quanto a suas ações.
"Nicolás Maduro prometeu aos venezuelanos uma vida melhor em um paraíso socialista", disse Pompeo. "E ele entregou a parte do socialismo… A parte do paraíso, nem tanto", declarou o secretário.