Pequim continua aumentando reservas de ouro no âmbito da ofensiva contra dólar

Segundo dados do Banco Popular da China (banco central chinês), Pequim está já há três meses consecutivos aumentando reservas de ouro (de dezembro a fevereiro).
Sputnik

Agora o Banco Popular da China possui 1.874 toneladas de ouro ou 60,26 milhões de onças. O aumento das reservas de ouro faz parte da estratégia chinesa de se livrar da dependência do dólar.

Nos últimos três meses, o banco central chinês comprou 32 toneladas do metal precioso. Vale destacar que, antes de dezembro de 2018, não foi reportado nenhum aumento de reservas de ouro em mais de dois anos – dados oficiais se mantiveram inalteradas de outubro de 2016 a novembro de 2018. Os analistas declaram que Pequim está tentando diversificar reservas muito além do dólar.

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No ano passado, bancos centrais mundiais comparam 651,5 toneladas métricas de ouro. A China caiu para o sexto lugar na lista dos países com maiores reservas de ouro, atrás da Rússia (que comprou o volume de ouro recorde em 2019).

A vulnerabilidade da economia global e a expansão da política econômica protecionista fazem com que em 2019 os investidores continuem comprando ouro por ser um ativo seguro, preveem analistas. 

Além disso, nos últimos cinco anos, Pequim vendeu 13,8% dos seus títulos do Tesouro dos EUA, ato que também é considerado por analistas como um passo para a desdolarização da economia chinesa.

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