Uma análise interna conduzida recentemente pela Marinha dos EUA revelou problemas muito sérios em termos de segurança cibernética. Tanto a Marinha como as empresas militares privadas estão sofrendo ataques realizados sobretudo por hackers chineses, revelou The Wall Street Journal citando a cópia do documento. Hackers russos e iranianos também representam uma ameaça aos sistemas informáticos da Marinha dos EUA, embora não tão séria como a chinesa, comenta o relatório.
Alegadamente durante uma dessas intrusões em 2018 foram roubados dados que continham informações sobre um novo míssil supersônico antinavio.
"[A Marinha tem] informações insuficientes acerca da totalidade dos possíveis danos sofridos", diz o relatório.
Os resultados da inspeção indicam que o número de ataques tem vindo a crescer e que, além disso, eles se tornam cada vez mais elaborados e a Marinha tem dificuldades para combater estes ataques.
Em outro relatório da semana passada, que cita técnicos em segurança cibernética e autoridades estadunidenses, The Wall Street Journal informou que as empresas militares privadas não são as únicas a sofrerem ataques cibernéticos. As universidades americanas também se tornaram alvo dos supostos ataques de hackers chineses.
Washington tem acusado repetidamente a China de usar ataques cibernéticos para furtar dados militares e empresariais de grande importância e fez tentativas para negociar o fim dessas atividades danosas. Contudo, Pequim nega qualquer envolvimento nessas atividades.