O documento ainda é sigiloso e a suspeita foi publicada pelo UOL nesta quarta-feira (20), que afirma ter confirmado com duas fontes que o envolvimento de Brazão é uma das linhas apuradas pela PF.
Brazão é suspeito de ter atuado para plantar uma testemunha para atrapalhar as investigações e incriminar o vereador Marcelo Siciliano (PHS). O ex-deputado foi alvo de um mandado de busca e apreensão cumprido pela PF no último dia 21 de fevereiro.
Ubiratan Guedes, advogado de Brazão, afirmou ao UOL que "seu cliente nega qualquer envolvimento nas mortes de Marielle e Anderson [Gomes]" e disse ter colocado à disposição da Justiça os sigilos bancários, fiscal e telefônico do ex-deputado.
Ele foi afastado do cargo em 2017 após a Operação Quinto do Ouro, que investiga corrupção na fiscalização de obras pelo TCU.
O ex-deputado teve seu nome citado na CPI das Milícias em 2008.