Especificamente, o entrevistador perguntou a Pompeo se Trump poderia ser uma versão moderna da personagem bíblica Esther, uma bela mulher escolhida para se casar com o rei persa Assuero.
Presumivelmente, a comparação não foi convidada à luz do charme feminino de Trump, mas devido ao fato de que Esther estragou os planos do principal conselheiro do rei, Haman, que queria matar todos os judeus que viviam na Pérsia.
O entrevistador afirma bastante factualmente que há um "novo Haman" no Oriente Médio que quer "erradicar o povo judeu", também conhecido como Irã, e perguntou se o presidente Trump havia sido escolhido, "como a rainha Ester", a fim de "salvar o povo judeu da ameaça iraniana?"
"Como cristão, eu certamente acredito que isso é possível", respondeu Pompeo com um sorriso. A entrevista aconteceu durante a visita de Pompeo a Jerusalém, no dia em que os judeus marcam o frustrado plano de Hamã com um feriado chamado Purim.
Além do feriado, os comentários da secretária vieram à luz do anúncio de Trump de que os EUA reconheceriam as colinas ocupadas de Golan como parte de Israel, apesar de uma resolução da ONU que condena a aquisição forçada de Tel Aviv do território.
"Estou confiante de que o Senhor está trabalhando aqui", acrescentou Pompeo, descrevendo o papel dos Estados Unidos na preservação do "Estado judeu".
Pompeo está atualmente envolvido em um giro pelo Oriente Médio que visa formar uma frente unida contra o Irã. Tendo parado no Kuwait antes de ir para Israel, ele visitará o Líbano antes de voltar aos Estados Unidos.