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Governo ainda não começou e Bolsonaro está 'brincando de presidir', diz Maia

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quarta-feira (27) que Bolsonaro está "brincando de presidir" o país e que o governo ainda não começou.
Sputnik

A declaração forte de Rodrigo Maia foi dada após Jair Bolsonaro ter dito que o o presidente da Câmara está "abalado" por questões pessoais em uma entrevista à TV Band.

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"Abalados estão os brasileiros, que estão esperando desde 1º de janeiro que o governo comece a funcionar. São 12 milhões de desempregados, 15 milhões de brasileiros vivendo abaixo da linha de pobreza, capacidade de investimento do Estado brasileiro diminuindo, 60 mil homicídios e o presidente brincando de presidir o Brasil", declarou Rodrigo Maia.

Maia afirmou ainda que é preciso "parar de brincadeira" e que o "Brasil precisa de um governo funcionando".

"Então, vamos parar de brincadeira e vamos tratar de forma séria. O Brasil precisa de um governo funcionando, a gente precisa que o governo do Bolsonaro dê certo. A gente precisa que o governo do Bolsonaro gere emprego, reduza o desemprego. Se a gente continuar perdendo tempo com essas discussões secundárias, nós vamos continuar colocando o Brasil andando para trás. Está na hora de o Brasil andar para a frente", disse.

Ao saber da declaração de Maia, Bolsonaro rebateu o presidente da Câmara e disse que "não existe brincadeira".

"Não existe brincadeira da minha parte, muito pelo contrário. Lamento palavras nesse sentido e quero acreditar que ele não tenha falado isso", disse Bolsonaro após um evento com o governador de São Paulo João Doria (PSDB) na União Brasileiro-Israelita do Bem Estar Social (Unibes), na capital paulista.

"Olha, se foi isso mesmo que ele [Rodrigo Maia] falou eu lamento", disse Bolsonaro. "Não é palavra de uma pessoa que conduz uma casa. Brincar? Se alguém quiser que eu faça o que os presidentes anteriores fizeram eu não vou fazer. Já dei o recado aqui. A nossa forma de governar é respeitando todo mundo, e acima de tudo, além de respeitar os colegas políticos, respeitar o povo brasileiro que me colocou lá."

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