A denúncia por corrupção passiva, contra Temer, feita pelo Ministério Público foi acolhida pelo juiz da 15ª Vara da da Justiça Federal em Brasília, Rodrigo Bentemuller. Segundo a acusação, o dinheiro, recebido de um integrante da companhia, Ricardo Saud, em 2017, seria referente a uma troca de favores com o grupo político do então chefe de Estado.
Na época em que o escândalo veio à tona, Temer ainda estava no poder e, devido ao foro privilegiado, a continuação do processo no Supremo Tribunal Federal (STF) dependeria de uma aprovação do Congresso, o que foi rejeitado pela Câmara dos Deputados. Rocha Loures, no entanto, já era réu no caso.
Atualmente, o processo está com a Justiça Federal de Brasília e o ex-presidente nega as acusações contra ele.