"As tentativas de intimidar o lado russo com sanções pela legítima cooperação com a Venezuela são ridículas. Com diferentes pretextos, Washington as introduziu por tantas vezes que Moscou já perdeu a conta e deixou de prestar atenção a elas", lê-se no comentário de Zakharova no site da chancelaria russa.
Ela acrescentou que Moscou percebe o porquê do "nervosismo americano".
A representante oficial comentou também a presença dos militares russos no país sul-americano. Segundo ela, a Rússia expressou de forma clara o objetivo da visita à Venezuela dos especialistas militares.
"Não se trata de nenhuns 'contingentes militares'. Portanto, as suposições em relação à realização de quaisquer 'operações militares' da Rússia na Venezuela são completamente infundadas", declarou Zakharova.
"Mais uma vez é afirmando altivamente que eles têm 'todas as opções na mesa'. Nessa conexão, seria bom saber, por exemplo, o que fazem os numerosos soldados americanos na Colômbia, país vizinho da Venezuela? E por que, de repente, a Casa Branca começou a convidar outro seu vizinho, Brasil, para a OTAN, violando o estatuto e até a denominação do bloco do Atlântico Norte?", acrescentou.
Em 21 de janeiro, na Venezuela começaram protestos em massa contra o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, logo depois de ele assumir o segundo mandato presidencial. Em 23 de janeiro o líder da oposição do país, Juan Guaidó, se autoproclamou presidente interino do país, tendo sido apoiado pelo Brasil, EUA e vários outros países. Maduro recebeu o apoio de tais países como a Rússia, México, China, Turquia, Indonésia e outros.