Na segunda-feira, o porta-voz da presidência, general Otávio Rêgo Barros, afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) havia determinado ao Ministério da Defesa fizesse as "comemorações devidas" pelo aniversário do golpe.
Desde então, a situação escalou e envolveu o Poder Judiciário. A Justiça Federal decidiu no sábado derrubar uma liminar concedida no dia anterior que vetava a realização de atos em comemoração de 1964.
A discussão também chegou no Supremo Tribunal Federal (STF). O juiz Gilmar Mendes negou um mandato de segurança de vítimas da ditadura que também buscava proibir atos comemorativos sobre 1964.