Na segunda-feira (1º), o movimento islâmico palestino Hamas, que controla a Faixa de Gaza, criticou a viagem do presidente do Brasil a Israel, afirmando que o posicionamento de Bolsonaro "não só contradiz a atitude histórica do povo brasileiro, que apoia a luta pela liberdade do povo palestino contra a ocupação [israelense], mas também viola as leis e as normas internacionais".
As palavras foram recebidas pelo filho do presidente, Flávio Bolsonaro, da pior forma, e ele decidiu publicar no Twitter que deseja que o Hamas se exploda. A postagem do senador (PSL-RJ) foi apagada, mas teve quem conseguisse registrá-la e, além de adicionar o print da postagem, o internauta pediu ironicamente para fazerem de tudo para que o recado de Flávio não chegasse ao Hamas.
Fernando Haddad, que concorreu à Presidência do Brasil contra Jair Bolsonaro, escreveu em tweet que o filho do presidente é um "imbecil inconsequente", adicionando uma matéria da Folha de S. Paulo sobre as palavras de Flávio em relação ao Hamas.
Como brasileiros não perdem nunca a piada, o troca-troca de postagens e declarações ocasionou surgimento de hashtag, que basicamente tenta explicar para o movimento Hamas que teve gente que votou em Haddad, então, se for atacar, melhor ir com calma.
Na lista dos assuntos mais comentados de hoje no Twitter, a hashtag #HamasVoteiNoHaddad, que surgiu para avisar o Hamas que nem todo brasileiro quer que eles se explodam, acabou ganhando outras proporções e dividindo Brasil entre quem apoia Haddad e quem apoia a família Bolsonaro.
Há quem acuse a esquerda do Brasil de ter "ligação direta" com o terrorismo.
Para esclarecer ao mundo para onde devem ser enviadas flores e para onde devem ser enviados foguetes, um internauta desenhou um mapa do Brasil dividindo-o com duas cores.
Tem gente até enviando o comprovante de votação ao Hamas.
E se o print do tweet de Flávio chegasse ao Hamas, qual seria a reação do senador?