"É altamente provável que haja um cenário de não acordo. Não há dúvida de que (…) seria extremamente oneroso e prejudicial. As consequências econômicas teriam um impacto significativo no Reino Unido e, em menor grau,, na UE", disse a repórteres.
A UE vem se preparando para todos os cenários há bastante tempo, acrescentou Katainen, ecoando a fala do presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, que em mais de uma ocasião se mostrou contrário a estender o prazo de saída dos britânicos sem a aprovação do acordo no Parlamento.
Por uma margem de apenas um voto de diferença, parlamentares do Reino Unido aprovaram uma moção que determina a saída do Reino Unido obrigatoriamente vinculada a um acordo. Embora a medida pressione a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, a negociar uma nova prorrogação do Artigo 50 com Bruxelas, é a UE em última análise quem deve ou não decidir se aceita mais um adiamento.