Nesta quinta-feira, o magistrado aceitou uma denúncia feita na última terça-feira pela força-tarefa da Lava Jato do Ministério Público Federal (MPF), segundo a qual a reforma da casa de Maristela poderia ter sido financiada com dinheiro desviado das obras da usina nuclear de Angra 3, em 2014, acusação negada pela defesa.
A denúncia contra o ex-chefe de Estado faz parte do chamado inquérito dos portos, que investigou possíveis favorecimentos de Temer a empresas do setor portuário. Desde janeiro, quando deixou a presidência, o caso, que estava com o Supremo Tribunal Federal (STF), devido ao foro privilegiado, está na justiça de São Paulo.
Atualmente, Michel Temer já responde, junto com outras 13 pessoas, por desvios na Eletronuclear na obra de Angra 3, por corrupção, lavagem de dinheiro e peculato.