De acordo com uma fonte citada pelo WikiLeaks, o presidente equatoriano, Lenín Moreno, teria chegado a um acordo com o Reino Unido para possibilitar a prisão do hacker, responsável pelo vazamento de uma série de documentos secretos, inclusive dos Estados Unidos, para onde teme ser extraditado.
Lenín Moreno culpa Assange por denúncias recentes de corrupção em sua administração, acusando o WikiLeaks de interceptar telefonemas e conversas privadas, e insinuou na última quarta-feira, durante comentários à Associação de Emissoras de Rádio do Equador, que Assange desempenhou algum papel na circulação de "fotos do meu quarto, o que eu como e como minha esposa e filhas e amigos dançam" nas redes sociais.
Assange vive na embaixada equatoriana no Reino Unido desde 2012. O ativista disse repetidamente que teme a extradição para os Estados Unidos devido ao fato de ter publicado milhares de documentos sigilosos dos EUA que vazaram para o seu site ao longo dos anos. Sua equipe de defesa notou relatos da mídia sugerindo que Moreno teria o interesse de chegar a um acordo com os Estados Unidos para entregá-lo a Washington em troca de "alívios da dívida".