No domingo, os militares atiraram 80 vezes contra o carro do músico Evaldo Rosa dos Santos. A esposa da Evaldo, seu filho, uma afiliada e o seu sogro, Sérgio Gonçalves de Araújo, estavam no veículo. Sérgio foi ferido por um tiro. Eles estavam a caminho de um chá de bebê.
Segundo o Comando Militar do Leste, houve uma "inconsistências dos fatos reportados". No domingo, o Exército havia afirmado que os militares reagiram a "injusta agressão".
A esposa de Evaldo, Luciana dos Santos Nogueira, disse que os militares não ajudaram no socorro do músico e "ficaram de deboche".
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) não comentou o caso. Já o porta-voz do Palácio do Planalto, Otávio do Rêgo Barros, falou sobre o assunto:
"Ele [Bolsonaro] não comentou, mas confia na Justiça Militar, nos esclarecimentos que o Exército dará por meio do inquérito e espera que eventos de igual similitude não venham a ocorrer."