"Eles estão aqui na América Latina porque querem ambos, proximidade, então algumas coisas que eles fazem em Cuba e o que eles fazem na Venezuela lhes dá acesso ao sudeste americano e lhes permite operar seus navios, embarcações, aeronaves […] então dá-lhes pontos logísticos", pontuou Pompeo.
"Isso também lhes dá espaço para realizar operações cibernéticas, ou seja, elas têm acesso a redes que não podem acessar de outros lugares do mundo", acrescentou.
Pompeo fez essas declarações perante o Comitê de Relações Exteriores do Senado também declarou que a ameaça da presença física da Rússia na América Latina é "muito real".
"É por isso que é tão importante que o povo venezuelano seja bem-sucedido em derrubar [o presidente Nicolás] Maduro", advertiu Pompeo.
Mais cedo na quarta-feira, o embaixador russo nas Nações Unidas, Vassily Nebenzia, disse que os Estados Unidos deveriam parar de interferir na Venezuela e em outros Estados e deveriam permitir que as pessoas determinassem seu próprio futuro.
Autoridades russas disseram repetidamente que Moscou não interfere nos assuntos de outras nações, mas desenvolver laços econômicos e outros com os países é seu direito soberano.
A Rússia, juntamente com a China, a Bolívia, a Turquia e várias outras nações, reconhece Maduro como o único líder legítimo da Venezuela.
Já os Estados Unidos e seus aliados reconhecem o líder da oposição, Juan Guaidó, que se proclamou presidente interino da Venezuela em 23 de janeiro.