Israel acusa Irã de ter violado direito internacional com disparo de míssil em Golã

De acordo com Israel, o míssil iraniano disparado na área ocupada das Colinas de Golã violou o direito internacional.
Sputnik

O míssil terra-terra de médio alcance, que supostamente foi transferido do Irã para a Síria em janeiro de 2016, teria violado o anexo B da Resolução 2231 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, afirma o embaixador de Israel na ONU, Danny Danon.

Danon também ressaltou que o suposto míssil iraniano "não voou menos de 60 quilômetros" e estava equipado com uma "ogiva precisa", afirmando uma ação para parar estas atividades é de responsabilidade do conselho das Nações Unidas, bem como para garantir a segurança da região.

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Segundo a resolução 2231, o Irã está proibido de transferir qualquer equipamento militar para um país estrangeiro, segundo o portal IHS Janes

Após o suposto transporte do míssil, o Exército sírio realizou um ataque em retaliação, depois que um projétil israelense atingiu a região oeste da Síria.

Israel tem realizado ataques aéreos no território sírio para destruir instalações militares iranianas e escoltas com armamentos. Os israelenses alegam que os iranianos estejam transferindo armamento para o Hezbollah para, consequentemente, ser utilizado contra Israel.

Entretanto, Irã nega presença militar na Síria, afirmando que está no país apenas para instruir militarmente a pedido do governo sírio.

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