Como MiG-15 soviético interrompeu avanço dos EUA na Guerra da Coreia

Em 12 de abril de 1951 os caças soviéticos MiG-15 abateram ao menos 14 aeronaves norte-americanas em menos de 10 minutos nos céus da Coreia.
Sputnik

A incrível campanha ocorreu durante a Guerra da Coreia, em que os pilotos soviéticos participaram extraoficialmente.

O esquadrão enviado à Coreia era composto pelos melhores pilotos da União Soviética, que voavam nos novos caças a reação MiG-15.

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Antes da chegada das aeronaves soviéticas, os norte-americanos utilizavam os caças F-80 Shooting Star e F-84 Thunderjet.

Contudo, logo nos primeiros combates aéreos foi possível notar claramente a superioridade dos caças soviéticos, o que fez com que os caças norte-americanos evitassem os combates contra o MiG-15.

Posteriormente, as forças dos EUA enviaram seus caças F-86 Sabre, que eram aeronaves mais velozes e ágeis que os MiG-15.

Por sua vez, as aeronaves soviéticas se diferenciavam pelo poder de fogo, contando com três canhões com alcance de até 800 metros.

Os caças soviéticos estavam localizados na região noroeste da Coreia do Norte, onde grande parte dos combates aéreos ocorreram. Sendo assim, a área foi batizada pelos pilotos estadunidenses de "Alameda dos MiG".

A Força Aérea dos EUA sofreu uma derrota devastadora na região, enquanto nenhum MiG-15 foi abatido.

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Em 12 de abril de 1951 os norte-americanos planejaram um dos maiores ataques aéreos com o objetivo de destruir uma ponte ferroviária sobre o rio Yalu, um local estratégico por ser utilizado para abastecer o Exército norte-coreano.

Para isso, os EUA utilizaram os bombardeiros B-29, também conhecidos como "superfortalezas", devido à sua invulnerabilidade e poder de seu armamento defensivo.

Os bombardeiros norte-americanos contavam com diversas metralhadoras em torres, porém não possuíam a mesma capacidade que as russas.

Devido à importância estratégica da ponte, aproximadamente 36 MiG-15 receberam ordens para atacar primeiramente os bombardeiros dos EUA. Então, as aeronaves soviéticas usavam o maior alcance de seus canhões e deixavam os bombardeiros B-29 em pânico, depois se aproximavam até eliminá-los.

Segundo informações de fontes distintas, os soviéticos abateram entre 10 e 12 bombardeiros, além de ao menos quatro caças norte-americanos, sem perder qualquer MiG-15.

Após essa missão falhada, a Força Aérea dos EUA declarou luto de uma semana em honra dos pilotos norte-americanos que faleceram durante os combates. Além disso, foram suspensos todos os voos de suas aeronaves na zona de conflito e durante três meses não houve bombardeios.

Após o episódio, foi decidido que os bombardeios ocorreriam apenas durante a noite e com pequenas esquadrilhas. Entretanto, com a derrota na Alameda dos MiG, os EUA tiveram que reconsiderar sua estratégia bélica em relação à União Soviética.

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