Agora a crise na Venezuela está na agenda, declarou o chanceler russo durante seu discurso na sessão do Conselho para a Política Exterior e de Defesa russo, adicionando que "os americanos interferem abertamente nos assuntos internos dos Estados soberanos".
"A guerra-relâmpago não foi bem-sucedida [para os EUA], mas os americanos não desistem do objetivo de derrubar o governo do presidente legítimo [da Venezuela, Nicolás Maduro]."
Ao mesmo tempo, o diplomata afirmou que o rumo político de Washington em relação a vários países da América Latina é inaceitável.
"Como se não entendessem que se contrapõem a todo o mundo, e não apenas à América Latina. Acredito que tal comportamento é absolutamente inaceitável", sublinhou o ministro.
A grave crise econômica e política na Venezuela se gravou desde 23 de fevereiro deste ano, quando o líder da oposição do país, Juan Guaidó, se autoproclamou presidente interino da Venezuela.
Vários países, inclusive o Brasil, os EUA e a União Europeia, reconheceram Guaidó. Por sua vez, a Rússia, China, Turquia e vários outros apoiaram Maduro como o presidente legítimo.