Nero assumiu o poder em 54 d.C. e construiu o palácio, conhecido também pelo seu nome latino, Domus Transitoria, por volta de 60. O nome da casa deriva do fato de ligar as propriedades imperiais no Palatino com as possessões na colina vizinha do Esquilino.
O Grande Incêndio de Roma no ano 64 destruiu completamente o palácio e duas décadas depois, durante a construção do Palácio Flávio, o edifício ficou completamente enterrado, de modo que por muitos séculos foi considerado perdido até que foi descoberto no século XVIII.
O monumento renovado é o ponto de partida para uma nova rota dedicada a este imperador, o "Caminho Neroniano", uma nova rota turística que o liga à grandiosa e extravagante Domus Aurea, o segundo palácio de Nero.
A Domus Transitória ficou completamente coberta de terra após a sua destruição, por isso está agora localizada em uma gruta artificial construída nos anos 60. A restauração começou há dez anos e cobriu todas as superfícies do monumento, explicam especialistas.
O edifício restaurado contém frescos bem preservados e outros elementos decorativos notáveis. Por exemplo, nas paredes do santuário das ninfas há nichos através dos quais, no tempo de Nero, caíam pequenas cachoeiras.