A L'Oreal, a maior empresa de cosméticos do mundo, juntamente com a família Bettencourt Meyers, anunciou que doaria 200 milhões de euros. A empresa disse que foi "tocada pelo drama que reuniu culturas e crenças" em um comunicado divulgado em seu site. A mesma quantia foi prometida pela família do empresário bilionário francês Bernard Arnault, dono da LVMH, conforme anunciado em comunicado no Twitter.
"Essa tragédia atingiu todos os franceses e muito além, afetou todos os que se apegam aos valores espirituais", destacou Pinault. A gigante de petróleo e de gás Total, por sua vez, fez uma doação de 100 milhões de euros para a reconstrução da catedral centenária. "Fluctuat nec mergitur" [" balança, mas não afunda", o lema de Paris em latim]", twittou o CEO da empresa, Patrick Pouyanne.
Bancos franceses também fizeram doações para a restauração da catedral. Segundo a imprensa francesa, as maiores contribuições foram feitas pela Societe Generale, uma multinacional francesa de investimentos e serviços financeiros, e pelo grupo bancário BPCE. Ambos doaram 10 milhões de euros cada.
A catedral gótica está localizada no coração da capital francesa e foi tomada pelas chamas na noite de segunda-feira. O edifício foi fortemente danificado pelo incêndio e 2/3 do telhado de madeira da catedral foram destruídos. A torre principal e o relógio desabaram, mas as duas torres principais foram salvas.