Segundo ele, o Irã vai elaborar uma série de leis para apoiar sua Guarda Revolucionária. A questão de proteção dessas forças vai ser discutida a nível legislativo e isso se tornará a contramedida em resposta aos atos dos EUA, destacou o interlocutor da Sputnik Persa.
"Os americanos sabem que a Guarda Revolucionária está espalhada por uma grande parte do Oriente Médio e o Irã pode usar isso para criar um canal [econômico] seguro para se opor às sanções estadunidenses. Os EUA incluíram a Guarda Revolucionária na lista dos terroristas perseguindo exatamente objetivos econômicos", sublinhou o interlocutor da agência.
Comentando as notícias da mídia árabe sobre as conversações a nível ministerial entre o Irã e a Arábia Saudita em Bagdá, Heshmatullah informou que o Iraque tenta se tornar mediador nas relações entre o Irã e a Arábia Saudita.
"Na Arábia Saudita existe um movimento favorável em direção à cooperação com o Irã, e há muitos que se manifestam contra a política de Ben Salman em relação ao Irã", destacou.
Em 8 de abril, os EUA designaram a Guarda Revolucionária do Irã como organização terrorista. O presidente norte-americano colocou o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (CGRI) na lista negra das organizações terroristas. Por sua vez, o Irã decidiu aplicar uma medida similar e incluiu o Comando Central dos EUA (CENTCOM) na sua lista de organizações terroristas.