Autoproclamado presidente interino da Venezuela, Guaidó discursou para uma multidão de simpatizantes reunidos em Caracas nesta sexta-feira, aproveitando para pedir mais uma vez aos militares que suspendam seu apoio a Maduro e deem suporte a um governo de transição.
"Desde o primeiro dia que assumimos esse compromisso, mostramos uma rota muito clara: cessação da usurpação, governo de transição e eleições livres. Nos preparamos com estratégia, planejamento e organização para atingir nosso objetivo."
De acordo com Guaidó, no próximo 1 de maio, Dia do Trabalhador, será ativada a fase definitiva da chamada Operação Liberdade, com a "maior mobilização" da história da Venezuela.
"Reafirmo que seremos livres e convocamos todo o país para estar pronto para a próxima fase da Operação Liberdade. Como há 209 anos os venezuelanos levantaram suas vozes, hoje também temos a responsabilidade de nos mantermos com força, esperança e determinação", afirmou o opositor.
"E em 1º de maio, sabendo que hoje não há salário que chegue, faremos a maior mobilização em nossa história para exigir a cessação da usurpação e o governo de transição. Toda a Venezuela é protagonista desse movimento libertário."