"O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, está pronto para estas negociações. Ele confirmou isso em várias ocasiões públicas. Juan Guaidó se recusa porque ele sente o apoio de Washington e se baseia exclusivamente nele", disse Lavrov em entrevista à emissora russa Zvezda.
Em abril de 2014, a Ucrânia realiza uma operação contra milícias na parte oriental de seu território, nas autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk. As regiões se rebelaram após um golpe de Estado, ocorrido em Kiev, em fevereiro do mesmo ano, quando Poroshenko se tornou novo presidente do país.
Os acordos de Minsk, assinados em setembro de 2014 e fevereiro 2015, lançaram as bases para uma solução política para o conflito, mas a violência não foi cessada. Segundo as Nações Unidas, o confluito interno uraniano já provocou 10.300 mortes, além de cerca de 1,5 milhão de pessoas deslocadas.
Enquanto isso, a crise na Venezuela piorou com a eleição de Guaidó para a presidência da Assembleia Nacional. Mais tarde no mesmo ano ele se autoproclamou o presidente do país, e foi apoiado por Washington.