Nesta segunda-feira (22), o contra-almirante iraniano Alireza Tangsiri afirmou que se o Irã não puder exportar petróleo pelo estreito de Ormuz, uma reação imediata seria ocasionada.
"O estreito de Ormuz, baseando-se na lei, é uma rota de navio internacional. Se formos proibidos de usá-lo, nós o fecharemos", declarou ao canal Al-Alam.
As palavras do contra-almirante surgem em meio à crescente tensão entre Teerã e Washington, tendo o último reconhecido o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (CGRI) como organização terrorista. Por sua vez, o Irã deu resposta recíproca e classificou o Comando Central dos EUA (CENTCOM) como terrorista.
Apesar da ameaça de pôr fim às exportações do petróleo bruto do Irã, os Estados Unidos garantiram "isenções temporárias" para exportação iraniana a grandes consumidores tais como China, Índia, Itália, Japão, Coreia do Sul, Grécia e Turquia assim como Taiwan.
Mídias iranianas declararam que, apesar das sanções norte-americanas, o faturamento com petróleo aumentou em quase 50% em 2018.