Segundo declarações, o ministro das Relações Exteriores colombiano disse a repórteres que no próximo sábado (27) os embaixadores venezuelanos designados pelo deputado da oposição Juan Guaidó se reunirão na Colômbia, sem fornecer detalhes sobre o local exato do encontro, e que ele tem "a honra de organizar essa reunião".
Trujillo adicionou que a reunião mostra que "o cerco diplomático [contra Nicolás Maduro] está crescendo, está em marcha e é irreversível" para que "os irmãos venezuelanos recuperem a democracia e a liberdade".
Por outro lado, Trujillo lembrou que há seis meses que a Colômbia denunciou perante a Secretaria Geral da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) o tratado constitutivo desse organismo, pelo que decidiu abandonar esse bloco e incentivar outros países a fazer o mesmo.
"O processo iniciado em virtude das consultas avançadas com outros países e da decisão tomada pela Colômbia já levou seis países da Unasul a denunciar o tratado constitutivo, o que implica que pouco a pouco está se avançando no desaparecimento deste órgão, o que também abre uma grande perspectiva para o futuro do Prosur", afirmou Trujillo.
O Prosur (Fórum para o Progresso da América do Sul) foi oficializado pelos presidentes da Colômbia e do Chile, Iván Duque e Sebastián Piñera, respectivamente, em 22 de março. O projeto é formado pela Argentina, Brasil, Peru, Equador, Paraguai e Guiana, como forma de contrabalançar a Unasul, que, segundo eles, apoia o governo de Maduro.
Rússia, China, Cuba, Bolívia, Irã e Turquia, entre outros países, continuam a apoiar o governo de Maduro, enquanto Guaidó (reconhecido pelos EUA, Colômbia e outros 50 países) está realizando uma campanha internacional para cercar Maduro de maneira diplomática e financeira e assim forçá-lo a deixar o poder.