As sentenças foram levadas a cabo em Riad, nas cidades sagradas muçulmanas de Meca e Medina, na província central de Qassim e na província oriental, que abriga a minoria xiita do país.
Os homens foram executados "por adotar o pensamento terrorista e extremista e por formarem células terroristas para corromper e desestabilizar a segurança", disse um comunicado divulgado pela agência oficial da imprensa saudita.
A nota dizia que uma pessoa foi crucificada depois de sua execução, uma punição reservada a crimes particularmente sérios.
Em via de regra, as execuções no reino ultraconservador são geralmente realizadas por decapitação.
Pelo menos 100 pessoas foram executadas na Arábia Saudita desde o início do ano, de acordo com uma contagem baseada em dados oficiais divulgados pela SPA.
No ano passado, o Estado do Golfo, rico em petróleo, cumpriu pena de morte de 149 pessoas, segundo a Anistia Internacional, que disse que apenas o Irã é conhecido por ter executado mais pessoas.
Especialistas em direitos levantaram repetidamente preocupações sobre a imparcialidade dos julgamentos na Arábia Saudita, governados sob uma forma estrita da lei islâmica.
Pessoas condenadas por terrorismo, homicídio, estupro, assalto à mão armada e tráfico de drogas enfrentam a pena de morte, o que, segundo o governo, é um impedimento para novos crimes.