"Aproveito a oportunidade para denunciar o roubo da Citgo através de um endividamento totalmente ilegal, e isso será demonstrado quando vencermos as ações judiciais nos Estados Unidos e a empresa Citgo for devolvida à propriedade do Estado venezuelano, como deve ser", disse Maduro em declarações transmitidas por canais nacionais de TV e rádio.
Durante um discurso proferido no Palácio de Miraflores (sede do governo), na companhia da vice-presidente Delcy Rodríguez e da prefeita de Caracas, Erika Farías, Maduro acusou a Assembléia Nacional (parlamento unicameral, de maioria oposicionista) de ser cúmplice dessa operação considerada ilegal.
O Departamento do Tesouro dos EUA sancionou a PDVSA em janeiro congelando US$ 7 bilhões de seus ativos e disse que a Citgo poderia continuar a operar, mas seus lucros seriam depositados em uma conta bloqueada para o governo venezuelano.
Washington adotou essas sanções contra Caracas depois de não aceitar a legitimidade do novo mandato de Maduro, para o período 2019-2025, e reconhecer Juan Guaidó, autoproclamado presidente interino, como verdadeiro líder da Venezuela.