"Agradeço as expressões de rechaço internacional à aplicação do título III da lei Helms-Burton pelos EUA. É uma violação do direito internacional, transgride as regras do comércio e é uma agressão à soberania de Cuba de outros Estados", escreveu o ministro em uma rede social, dizendo que os Estados Unidos se encontram cada vez mais isolados.
No último dia 17, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, anunciou a aplicação do Título III da Lei Helms-Burton, que a partir de 2 de maio permitirá que cidadãos norte-americanos ajuízem ações judiciais por propriedades nacionalizadas ou confiscadas em Cuba no início dos anos 1960. Nesse mesmo dia, o Conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, anunciou a aplicação de restrições a viagens a Cuba por cidadãos norte-americanos, a redução das remessas familiares e a incorporação de novas empresas à lista de entidades proibidas de comercializar com os EUA.
A decisão do governo do presidente Donald Trump gerou críticas de várias autoridades internacionais, incluindo de países como Venezuela, Canadá, Rússia e também da União Europeia.