Pequim criticou mais uma vez a decisão da administração do presidente norte-americano, Donald Trump, de sancionar a importação do petróleo iraniano, alertando sobre a possibilidade de consequências para a segurança do Oriente Médio.
"A China se opõe firmemente à execução norte-americana de sanções unilaterais e à chamada jurisdição armada duradoura", afirmou o porta-voz do MRE chinês, Geng Shuang, a repórteres, na terça-feira (23).
Mais interiormente nesta semana, Shuang declarou que a China faria o que for necessário para proteger seus interesses comerciais que poderiam ser afetados pela recente decisão norte-americana de isentar as sanções contra petróleo iraniano.
Na segunda (22), Washington anunciou que vai pôr fim, em maio, à isenção das sanções sobre a importação de petróleo proveniente do Irã.
A isenção foi dada por um prazo de 180 dias pelos EUA para os oito principais compradores – China, Índia, Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Turquia, Itália e Grécia, com o prazo terminado no dia 2 de maio.