"As autoridades do Sri Lanka estão relatando que ataques adicionais podem ocorrer em locais de culto", a embaixada twittou. "Evite essas áreas no fim de semana, a partir de amanhã, de 26 de abril a domingo, 28 de abril. Continue a permanecer vigilante e evite grandes multidões", acrescentou.
O aviso vem na sequência do ataque do Domingo de Páscoa, quando numerosos atentados mataram mais de 250 pessoas em igrejas cristãs e hotéis de alto nível. As autoridades inicialmente relataram 359 mortos, mas depois reduziram o número, dizendo que o cálculo foi complicado pelo grande número de corpos desmembrados deixados pelas explosões.
O Presidente do Sri Lanka, Maithripala Sirisena, culpou o Secretário de Defesa Hemasiri Fernando e o Inspetor Geral de Polícia, Pujith Jayasundara, por falharem em agir sobre os avisos e pediram a renúncia de ambos. Fernando já renunciou, segundo o jornal.
Os ataques foram atribuídos ao grupo terrorista islâmico nacional do Sri Lanka, o National Thowheeth Jama'ath ("Organização Nacional do Monoteísmo"), que jurou lealdade ao grupo terrorista Daesh. Em 23 de abril, Daesh assumiu a responsabilidade pelos ataques.
Na quinta-feira, policiais do Sri Lanka disseram acreditar que pelo menos dois terroristas participaram dos ataques de Páscoa ainda estão à solta.
A polícia informou que tem informações de que outro ataque está sendo planejado, publicou fotos dos suspeitos nas redes sociais e pediu que qualquer pessoa com informações sobre elas ligue para uma linha direta.
Os serviços de segurança do Sri Lanka dizem que os terroristas podem ter como alvo santuários sufistas, de acordo com o New York Times. O sufismo, um ramo místico do Islã, é visto por grupos radicais como uma forma de heresia.