Marinha americana avisa Irã: EUA responderão a qualquer agressão no estreito de Ormuz

O porta-voz da 5ª Frota da Marinha dos EUA, Josh Frey, disse que Washington está pronto para agir se houver qualquer ato no estreito de Ormuz que ameace interromper a livre navegação para o golfo Pérsico.
Sputnik

"As ameaças de fechar o estreito [de Ormuz] afetam a comunidade internacional e prejudicam o livre comércio", disse na quarta-feira (24) à agência EFE o comandante Josh Frey, que opera na região.

"Estamos preparados para responder a qualquer ato de agressão", acrescentou o militar de alto escalão em referência ao Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC), recentemente qualificado por Washington como organização terrorista.

O ministro das Relações Exteriores iraniano Mohammad Javad Zarif, por sua vez, afirmou recentemente que Irã continuaria "a usar o estreito de Ormuz como uma via de trânsito seguro para a venda de petróleo", adicionando que, se os EUA tomarem qualquer medida para tentar impedir isso, "então devem estar preparados para as consequências".

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Após a decisão dos EUA de eliminar as isenções à proibição de compra de petróleo iraniano, Teerã fez uma série de declarações sobre esta importante travessia marítima, através da qual passa quase 20% do petróleo bruto mundial.

Na segunda-feira (22), o contra-almirante iraniano Alireza Tangsiri, comandante do IRGC, afirmou que, se o Irã não puder exportar petróleo pelo estreito, o corpo militar reagirá imediatamente.

Os EUA haviam anunciado dias antes o fim das isenções que permitiram que oito países comprassem petróleo bruto iraniano sem enfrentar as sanções americanas.

Mídias iranianas declararam que, apesar das sanções norte-americanas, o faturamento de petróleo aumentou em quase 50% em 2018.

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