"As ameaças de fechar o estreito [de Ormuz] afetam a comunidade internacional e prejudicam o livre comércio", disse na quarta-feira (24) à agência EFE o comandante Josh Frey, que opera na região.
"Estamos preparados para responder a qualquer ato de agressão", acrescentou o militar de alto escalão em referência ao Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC), recentemente qualificado por Washington como organização terrorista.
O ministro das Relações Exteriores iraniano Mohammad Javad Zarif, por sua vez, afirmou recentemente que Irã continuaria "a usar o estreito de Ormuz como uma via de trânsito seguro para a venda de petróleo", adicionando que, se os EUA tomarem qualquer medida para tentar impedir isso, "então devem estar preparados para as consequências".
Na segunda-feira (22), o contra-almirante iraniano Alireza Tangsiri, comandante do IRGC, afirmou que, se o Irã não puder exportar petróleo pelo estreito, o corpo militar reagirá imediatamente.
Os EUA haviam anunciado dias antes o fim das isenções que permitiram que oito países comprassem petróleo bruto iraniano sem enfrentar as sanções americanas.
Mídias iranianas declararam que, apesar das sanções norte-americanas, o faturamento de petróleo aumentou em quase 50% em 2018.