"O tratado exige que os governos avaliem o risco de violações da lei internacional humanitária e de direitos humanos antes de autorizar um acordo de armas para evitar que armas sejam usadas irresponsavelmente em conflitos brutais, por crime organizado ou terroristas", diz o texto divulgado pela organização internacional.
A decisão do presidente dos Estados Unidos provavelmente "reabrirá as portas para a venda de armas com critérios de direitos humanos enfraquecidos, o que poderia alimentar conflitos brutais e resultar em menos segurança para todos", alertou a Anistia Internacional.
O tratado, que entrou em vigor em dezembro de 2014, "regula o comércio internacional de armas convencionais, desde armas pequenas até tanques de guerra, aviões de combate e navios de guerra", segundo o documento das Nações Unidas.
O tratado será aberto para modificações no próximo ano e algumas das alterações que podem ser introduzidas não podem ser apoiadas pelos Estados Unidos, de acordo com um comunicado da Casa Branca.
"O Acordo sobre Comércio de Armas não aborda o problema das transferências irresponsáveis de armas, mas fornece uma plataforma para aqueles que buscam limitar nossa capacidade de vender armas para nossos aliados", disse a Casa Branca.