Foi possível fazer esta descoberta graças a novas e mais exatas medições do telescópio Hubble, que reduzem a possiblidade de disparidade para 1 em 100.000, afastando a opção de que este comportamento é apenas uma coincidência.
Para chegar a esta conclusão, os astrônomos definiram uma relação entre a distância a que se encontra uma galáxia e sua velocidade de afastamento, fenômeno conhecido como Lei de Hubble.
Foram analisadas 70 estrelas variáveis Cefeídas, que se encontram na galáxia vizinha Grande Nuvem de Magalhães, que ajudaram a "reconstruir" a escala da distância intergaláctica.
A nova constante não coincide com as medições anteriores, então foram postuladas hipóteses para explicar esta mudança ao longo da história do Universo. Uma delas indica que a matéria escura [um tipo de matéria invisível] afetaria a expansão do espaço e, sendo assim, este processo precisa de ser mais estudado.
O telescópio Hubble foi lançado no espaço em 1990 e continua registrando imagens impressionantes dos lugares mais remotos do Universo.