China teria capacidade 'decisiva' para derrotar Marinha dos EUA

O poder de fogo dos navios chineses pode ser uma capacidade decisiva em um confronto naval contra a Marinha dos EUA.
Sputnik

Isso porque os navios chineses são dotados de mísseis de cruzeiro supersônicos antinavio, que possuem um alcance maior do que os da Marinha dos EUA. Os mísseis de cruzeiro YJ-18 possuem um alcance operacional de mais de 540 quilômetros.

É verdade que os avançados destróieres do Tipo 052 e Tipo 055 chineses possuem 64 e 112 células do sistema de lançamento vertical (VLS), enquanto as embarcações norte-americanas possuem um número maior de células VLS.

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No entanto, segundo Bryan Clark, ex-oficial da Marinha e especialista em assuntos navais do Centro de Avaliações Estratégicas e Orçamentárias, os chineses possuem aproximadamente o mesmo número de navios de combate de superfície que os norte-americanos.

“Então, [os navios de guerra chineses] possuem menos células VLS do que os EUA, mas podem destinar mais dessas células VLS para armas ofensivas”, afirmou Clark à Business Insider.

Em um combate naval, o alcance, a capacidade e a competência são fundamentais, e parece que a China possui uma ampla vantagem em pelo menos uma ou duas dessas áreas.

“Qualquer dia no mar do sul da China, [os EUA e a China] poderiam se encontrar em uma situação em que ambos possuam aproximadamente o mesmo número de mísseis de cruzeiro antinavio, entretanto, um lado tem um alcance muito maior do que o outro”, declarou Clark, destacando que os EUA estarão em desvantagem.

Mesmo que os EUA possuam os mesmos tipos e número de embarcações, isso não será suficiente se os chineses forem capazes de lançar os mísseis a distâncias maiores, ou seja, isso fará com que os mísseis norte-americanos sejam irrelevantes, já que os chineses estarão fora do alcance norte-americano.

“Atualmente, não temos nada que chegue tão longe [...]”, portanto, a desvantagem de alcance acaba por ser dominante. Você nunca terá a chance de explorar sua vantagem de capacidade”, afirma Clark, que considera que, mesmo tendo uma capacidade maior, isso não é o bastante para fazer frente aos chineses.

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