Trata-se da Índia, que poderia se converter no principal beneficiário da atual disputa comercial entre Washington e Pequim.
"Precisamos entender como podemos atrair essas empresas", disse Mukesh Aghi, presidente do Fórum de Parceria Estratégica EUA-Índia (USISPF, na sigla em inglês).
O USISPF, baseado nos EUA, também desenvolveu uma lista de recomendações para os vencedores das atuais eleições gerais indianas sobre como maximizar as possíveis realocações.
Aghi defende uma aceleração das reformas econômicas que melhorem a transparência, além de facilitar os procedimentos alfandegários e a compra de terras para localizar as fábricas.
"Há muitas reformas que precisam avançar, e acho que isso também criará muitos empregos", acrescentou.
Pequim e Washington se envolveram em uma disputa comercial desde junho, quando o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que os EUA imporiam tarifas de 25 por cento sobre produtos chineses, no valor de US $ 50 bilhões, numa tentativa de reduzir o déficit comercial entre EUA e China. Desde então, os dois países adotaram uma série de tarifas protecionistas e conduzem uma verdadeira "guerra comercial" que, aparentemente, pode estar chegando ao fim.