Falando em uma entrevista coletiva em Tunes com seu homólogo tunísio, o ministro do Interior da Líbia, Fathi Bashagha, observou que a precisão dos ataques aéreos em Trípoli indica que os aviões fazem parte de um arsenal pertencente a apenas dois países árabes, supostamente referindo-se aos Emirados Árabes Unidos ou à Arábia Saudita.
"A guerra em Trípoli não foi iniciada pelo nosso governo, mas nos encontramos em uma posição em que devemos defender a democracia e o estado civil", acrescentou Bashagha.
Ele classificou Khalifa Haftar de "senhor da guerra" e acusou o general de reativar grupos terroristas. "Haftar é da escola do regime de Gaddafi e tem a mesma mentalidade. Ele é o único que não quer acabar com as crises da Líbia", acrescentou.
O ministro criticou o silêncio da comunidade internacional sobre os ataques aéreos em Trípoli, especificando que não haveria diálogo com Haftar, mas com a população oriental, prevendo um novo roteiro para a resolução da crise no país.