Até 24 de abril, havia 685 casos de sarampo em 22 estados norte-americanos, informou o CDC, na esteira do crescimento do movimento anti-vacinação.
"Este surto atual é profundamente perturbador e eu convido a todos os provedores de saúde a garantirem aos pacientes a eficácia e a segurança da vacina contra o sarampo", disse o diretor do CDC, Robert Redfield, em um comunicado. "Encorajamos a todos os americanos a aderirem às diretrizes de vacinação do CDC, a fim de protegerem a si mesmos, suas famílias e suas comunidades contra o sarampo e outras doenças evitáveis por vacinas. Devemos trabalhar juntos como uma nação para eliminar essa doença de uma vez por todas", adicionou.
O vírus é prevenido com a vacina MMR, que também protege contra a caxumba e a rubéola. O CDC recomenda que as crianças tomem 2 doses da vacina MMR segura e comprovada, com a primeira dose administrada entre 12-15 meses de idade e a segunda dose entre os 4 e 6 anos de idade.
O número recorde de casos de sarampo foi alavancado por a grandes surtos no estado de Washington e Nova York, causados por turistas norte-americanos não vacinados que visitam um país onde a doença não está erradicado. O turista se infecta e volta para casa com a doença, passando a doença outras pessoas em sua comunidade.
"Quando o sarampo é importado para uma comunidade com uma população altamente vacinada, os surtos não acontecem ou são geralmente pequenos. No entanto, em uma comunidade sub-vacinada, torna-se difícil controlar a propagação da doença", informa o CDC.
No comunicado à imprensa, a organização observou que os casos aumentaram 300% nos primeiros três meses de 2019. Até o momento, a OMS estima que houve 112.163 casos de sarampo em cerca de 170 países, informou a Sputnik.